Roberto Carlos perde ação na Justiça
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o juiz Fernando Antonio Tasso, da 15ª vara cível de São Paulo, penalizou a Editora Musical Amigos — detentora da marca do músico e autora da ação — ao pagamento dos custos e dos honorários do advogado do corretor.
— [A imobiliária] não se valeu do nome Roberto Carlos para se beneficiar da autora [editora], e que apenas utilizou como nome comercial o nome civil do corretor de imóveis, que é coincidentemente o mesmo que o do cantor.
Desde 2011, o cantor possui uma incorporadora chamada Emoções, e, desde 2009, o registro da marca "Roberto Carlos" no ramo imobiliário. Por isso, entrou com uma ação contra Vieira em 2015, por danos morais.
Segundo o jornal, após fechar as portas, o corretor faliu. Ele parou de pagar os estudos das filhas e passou a trabalhar com bicos em Vila Velha para sobreviver. A esposa, com câncer, entrou em depressão.
Com a nova decisão da Justiça, Vieira espera voltar com seu negócio.
— A gente não vive numa monarquia, com essas coisas de "rei", mas numa democracia. Eu nunca entendi porque eu não tinha o direito de usar o meu próprio nome. Eu respeitei as decisões do juiz, mas agora se fez justiça. Minha vida virou um inferno com essa situação, sempre fui um homem honesto, não era justo eu perder minhas coisas assim.
Ao jornal, o corretor disse que está decepcionado com o cantor.
— Eu tinha admiração por ele [Roberto Carlos], e ainda tenho. Sou uma pessoa humilde, mas me decepcionei muito nessa situação. Se ele insistir em me processar, recorrer, eu não vou conseguir entender.
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