Segundo levantamento feito reportagem do AP,
cresceu bastante o número de homologações no Sindicato dos
Trabalhadores no Comércio de Juazeiro nos últimos dias. De 30 a 40
homologações que eram realizadas há quatro meses, este número dobrou,
podendo aumentar mais ainda.
Esta situação tem preocupado não só aos comerciantes como a representação da categoria porque não sabe a quem apelar.
Por hora, 282 brasileiros passam a fazer
parte desse contingente, segundo cálculos do economista e blogueiro do
Estado Alexandre Cabral. É gente como Adeíldo dos Santos, pai de três
filhos, que está sem emprego há seis meses; como o haitiano Vito
Pharius, que chegou a São Paulo há um ano, sem a família, e até hoje não
conseguiu assinar a carteira de trabalho. É gente como André Vernilo,
de 21 anos, que acabou de pegar o diploma de relações públicas, mas não
consegue achar uma vaga na área; ou como Wagner Soares, ex-funcionário
de uma fábrica de autopeças, hoje vendedor ambulante no viaduto Santa
Ifigênia, em São Paulo.
Outro problema detectado pela reportagem
foi com relação aos prejuízos que comerciantes do recém-inaugurado
Shopping Juá Garden estão tendo devido ao pouco movimento nas vendas.
Eles tinham previsões de dias bons neste momento de crise, mas as coisas
se tornaram pesadelo. Muitos fizeram compromissos confiados e não sabem
o que fazer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário