sábado, 21 de maio de 2016

Sem patrocínio, judoca petrolinense vende doces para ir a competições





Ser atleta não é fácil. Além das dietas rigorosas, dos treinos intensos, a maioria deles ainda precisa se desdobrar para exercer outra atividade, como estudar ou trabalhar. Sem patrocínio, a judoca petrolinense Cynthia Silva resolveu enfrentar outro desafio para conseguir se manter no esporte, a venda de doces.

- A ideia surgiu com uma amiga da minha mãe que me incentivou. Vendo doces, brigadeiros, beijinhos, vai variando. Eu tenho uma série de viagens no segundo semestre do ano e preciso de um fundo para me ajudar - explica Cynthia.


A primeira da série de disputas que ela pretende enfrentar é a Copa Minas, que acontece no mês de julho. Depois, a judoca espera participar do Brasileiro Sênior, em setembro e do Troféu Brasil em outubro. 


- Não tenho patrocínio, então devo gastar em média três mil reais em passagens. Para o Sênior, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) fornece as passagens aéreas saindo de Recife. E no meio dessas competições, tem as estaduais também, até eu me perco - brinca a judoca.
Para Cynthia, o amor pelo judô é maior que as dificuldades e por isso ela comemora os bons resultados nas vendas conquistados até agora.

- As vendas estão indo bem, o pessoal da faculdade está ajudando bastante. Mas na região é muito difícil conseguir patrocínio, porque os empresários acabam tendo uma visão errada. Mas acho que não se deve desistir ou esperar nada. Correr atrás, improvisar, vender doces, tudo vale. O que não pode é ficar esperando que alguém da região ajude, porque isso não acontece - lamenta.

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