O ator
Edson Celulari, de 58 anos, foi diagnosticado com um linfoma
não-Hodgkin, tipo de câncer que afeta o sistema de defesa do organismo,
informa nesta segunda-feira (20) o colunista Ancelmo Gois, do jornal "O
Globo". O ator confirmou a informação em sua conta do Instagram e até
publicou uma imagem já sem cabelo.
"Reuni
minhas forças, meus santos, um punhado de coragem... coloquei tudo numa
sacola e estou indo cuidar de um linfoma não-Hodgkin. Foi um susto, mas
estou bem e ao lado de pessoas amadas", afirmou. "A equipe médica é
competente e experiente. Estou confiante e pensando positivo. Com
determinação e fé, sairei deste tratamento ainda mais forte. Todo
carinho será bem-vindo."
O linfoma não-Hodgkin
Há mais de
20 tipos de diferentes de linfomas não-Hodgkin, doença que já atingiu,
por exemplo, personalidades com a presidente afastada Dilma Rousseff, o
ator Reynaldo Gianecchini e o governador licenciado do Rio, Luiz
Fernando Pezão.
O Instituto
Nacional de Câncer (Inca) lista os seguintes sintomas do linfoma
não-Hodgkin: aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha;
sudorese noturna excessiva; febre; prurido (coceira na pele); e perda de
peso inexplicada.
Na maioria
dos casos, o tratamento é feito com quimioterapia, radioterapia ou
ambos. De acordo com o Inca, o Brasil deve registrar 10.240 casos de
linfoma não-Hodgkin em 2016, com incidência maior em homens do que em
mulheres.
Linfomas
não têm, maioria das vezes, causa específica que contribua para seu
surgimento, como é o caso, por exemplo, do câncer de pulmão, que tem no
fumo um agente catalisador.
Linfoma Hodgkin x não-Hodgkin
Estima-se
que os linfomas sejam a nona ou décima ocorrência de câncer no Brasil,
variando de acordo com a região do país. Os linfomas são divididos em
dois grandes subtipos: os Hodgkin e os não-Hodgkin, porque possuem
células com características diferentes.
Os
não-Hodgkin são mais comuns, acometendo cerca de 80% dos pacientes. Os
Hogdkin atingem apenas 20% do total de pessoas que têm linfoma e costuma
ser mais frequente nos dois extremos da vida, principalmente pacientes
jovens e os mais velhos.
Por Zé Carlos Borges
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