![Josusmar Barbosa](http://i2.wp.com/patativadoassare.com/wp-content/uploads/2016/06/68f74ece0dd8fc78c0d7.jpg?w=618)
O cantor, compositor e
multi-instrumentista Carlinhos Brown disse, nesta terça-feira (17), que o
Nordeste está jogando fora o forró de pé serra em detrimento do “forró
eletrônico”, cantado por bandas. A declaração foi feita no Garden Hotel,
em Campina Grande, momentos antes do início da oitava edição do Troféu
Gonzagão, que homenageia músicos e compositores da música regional.
O baiano, que será homenageado no evento, ressaltou que o troféu é
importante, pois quando reúne os artistas do Nordeste mostra a qualidade
cultural que a região tem para o mundo interior aplaudir. “Geralmente
eu digo a meus amigos que a Europa é mais próxima do Nordeste e a gente
precisaria virar o rosto para lá. Ele nos querem muito, sobretudo
algumas coisas que algumas coisas que o Nordeste está jogando que é o
forró pé-de-serra. Os europeus são loucos por isso, esse jeito” acentuou
Brown.
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Para Carlinhos, o forró (eletrônico) que está acontecendo atualmente é
muito bonito e alegre, mas se assemelha a ritmos caribenhos e outros.
“Tem uma identidade de renovação do Brasil, isso é bom, mas nós não
podemos abrir mão das coisas que realmente nos identificam”, destacou o
multi-instrumentista. Na sua visão opinião, devem ser preservados o
pandeiro de Jackson e a safona de Luiz Gonzaga, o que vem sendo feito
hoje por Elba Ramalho, Alceu Valença, Flávio José, Targino Gondim, Pinto
do Acordeon e Santana, entre outros artistas.Durante a entrevista, Carlinhos Brown também criticou a extinção do Ministério da Cultura e sua incorporação ao Ministério da Educação. “É um retrocesso dos maiores, Nós queremos quer o Brasil se encontre. A cultura é o Estado e não os governos que são transitórios. A visão cultural é uma visão arcaica e equivocada. A força da cultura do Brasil deve ser uma das maiorias, a música brasileira interessa muito ao mundo”, concluiu Brown, que a Lei Federal de Incentivo à Cultura é a lei que institui politicas públicas para a cultura nacional, conhecida também por Lei Rouanet.
Fonte: Jornal da Paraíba
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