O prefeito de Caruaru, José Queiroz
(PDT), foi notificado pelo Ministério Público Federal (MPF), pelo
Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) e pelo Ministério
Público de Contas de Pernambuco (MPCO) para prestar informações sobre o
cachê de artistas contratados para o São João da cidade no Agreste
pernambucano.
O show de Wesley Safadão custou R$ 575
mil no município e R$ 190 mil Campina Grande, na Paraíba, na mesma
noite. Foram solicitadas explicações sobre a diferença entre os cachês
para os dois municípios. Além de Safadão, são citados Aviões do Forró e
Elba Ramalho.
O prefeito deverá enviar aos órgãos
também os contratos dos artistas, mostrando como aconteceu o processo, e
ainda se já foi feito o pagamento e qual é a fonte dos recursos.
Em março, após receber documentos do
MPCO, o MPPE recomendou à diretora-presidente da Fundação de Cultura e
Turismo de Caruaru, Lúcia Lima, que não prorrogasse o contrato firmado
entre a fundação e a empresa ABPA Marketing e Produção de Eventos, que
capta recursos para festividades como o São João de Caruaru por meio de
patrocínios de empresas privadas, após suspeitas de irregularidades.
A Fundação de Cultura de Caruaru se manifestou em nota. Leia a íntegra:
“1. O show de Wesley Safadão em Campina
Grande, dia 25, será em um evento privado. Portanto, o cantor terá, além
do cachê, metade da bilheteria.
2. O show de Wesley Safadão no Parque do
Povo, em Campina Grande, será no dia 01 de julho. No Portal da
Transparência da Prefeitura de Campina Grande, até agora, não consta
sequer a contratação do cantor Wesley Safadão para o show. Portanto, não
há informação oficial sobre o cachê do cantor para que se possam fazer
comparações.
3. Ainda, a Fundação de Cultura exigirá explicações para qualquer diferença verificada”.
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