Vários feirantes foram enganados por um estelionatário nesta quinta-feira, (16), na cidade de Petrolina.
Segundo as próprias vítimas, um elemento, saiu na feira-livre do bairro José e Maria comprando e pagando com notas de 100 reais falsas, mas, o crime só foi notado depois.
“Ele chegava, comprava em média de 15 reais, pagava com a nota falsa, levava a mercadoria e ainda recebia o troco com dinheiro original”, lamentou um feirante.
Pelo número de feirantes vítimas do “safado”, acredita-se que o mesmo “despejou” aproximadamente 1 mil reais de notas falsas.
Crimes como esse são comuns nesse período do ano em que muitas festas acontecem em nossa cidade, vamos ter mais atenção na hora de receber dinheiro. As pessoas estão sujeitas a receber dinheiro falso nos estabelecimentos comerciais e, até mesmo, em caixas bancários. As dificuldades acontecem depois do recebimento da nota. Saber como reconhecer, quem procurar e como agir são itens importantes no processo.
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É possível reconhecer um dinheiro falso pela ausência de alguns itens. Foto: iStock, by Getty Images
Como identificar dinheiro falso
Existem duas “famílias” de Real circulando pelo país. A primeira delas, produzidas pelo Banco Central até 2010, está em fase de substituição, mas ainda circula pelo comércio. Por isso, é importante conhecer as ferramentas de segurança das duas famílias par se proteger de fraudes.
Notas falsas na segunda família
Como forma de deixar as notas do Real mais protegidas e também modernas, entre 2010 e 2012 novos modelos foram postos em circulação. Segundo o Banco Central, os equipamentos utilizados atualmente permitem maior precisão e complexidade na hora da impressão, o que garante o acréscimo de segurança.
Com elementos modernos, a segunda família é mais difícil de ser falsificada. Confira quais são as principais características de segurança:
– Tamanho: diferente das anteriores, as cédulas novas não possuem os mesmos tamanhos. Eles aumentam de acordo com o valor de cada uma. Assim, a de R$ 2 é a menor e a de R$ 100, a maior
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– Elementos fluorescentes: ao expor as notas à iluminação ultravioleta, é possível ver detalhes em destaque
– Número que muda de cor: logo ao lado da efígie, na parte superior, há a indicação do valor da nota. Na segunda família esse número muda de cor
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– Quebra-cabeça: abaixo da inscrição República Federativa do Brasil há um quadrado. Ao olhar a nota contra a luz, a parte da frente e a de trás se completam e formam um número
Notas falsas na primeira família
Embora elas estejam em processo de substituição, muitas notas da primeira família ainda circulam no mercado. Duas dicas principais podem ajudar a saber se elas são verdadeiras ou não:
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Além dos dois itens anteriores, específicos da primeira família, há vários elementos que ainda são semelhantes nas duas gerações. Alto-relevo, marca d’água e fio de segurança são alguns deles. As duas versões também mantêm as mesmas cores e símbolos representativos de cada cédula.
Como agir com dinheiro falso
Assim que receber uma nota de alguém, verifique a sua autenticidade através dos mecanismos de segurança criados pelo Banco Central. Se atestar que se trata de dinheiro falso, a primeira atitude que deve tomar é reportar a pessoa que lhe entregou aquela nota. O estabelecimento que colocou esse dinheiro em circulação é obrigado a fazer a troca por uma nota legítima.
Em um banco, informe ao caixa que lhe atendeu ou ao gerente em caso de uso do caixa eletrônico. O banco precisa lhe ressarcir com um valor igual ao da nota falsificada. Se você só perceber que se trata de dinheiro falso quando não estiver mais no banco, procure o gerente da agência logo no começo do próximo expediente bancário.
Não recebendo a atenção e o tratamento devidos dos representantes da agência bancária, procure a delegacia policial mais próxima. Você tem o direito de registrar um boletim de ocorrência pela falsidade da nota e pela atitude do banco ou do estabelecimento em não trocar o dinheiro falso por outro, mesmo depois de estarem cientes do acontecimento.
Falsificação de dinheiro é crime, previsto pelo artigo 289 do Código Penal, com pena que pode variar entre 2 e 12 anos de prisão. Quem permite que uma nota de dinheiro falso entre em circulação sabendo que a nota não é legítima pode ser condenado a uma de seis meses a dois anos de prisão.
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