![GEDC0765](http://i2.wp.com/carlosbritto.ne10.uol.com.br/wp-content/uploads/2016/03/GEDC0765.jpg?resize=640%2C480)
Entre todas as informações reveladas
ontem (29) pela equipe que investiga o assassinato de Beatriz Angélica,
no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, uma chama
atenção: Ao contrário de boatos, a polícia constatou que Beatriz na
verdade foi uma vítima escolhida de forma aleatória.
Segundo o delegado responsável pelas
investigações, Marceone Ferreira, não há dúvidas de que o crime foi
premeditado, já a escolha da vítima foi aleatória. De acordo com
Marceone, os criminosos conheciam bem o local do crime e, inclusive, uma
outra criança também teria sido abordada pelo principal suspeito, um
homem que usava camisa verde.
“Certamente foi um crime
premeditado, isso é o que mostra a investigação, porque ninguém vai
chegar num local deste para cometer um crime que requer toda uma
logística. A investigação já vem demonstrando há muito tempo que foi premeditado. Não há dúvidas”, disse o delegado.
O delegado e o perito criminal, Gilmário
Lima, reforçam a necessidade de uma logística para praticar o crime e
lembram que as outras cinco personagens que podem estar envolvidos na
morte de Beatriz apresentaram comportamento estranho no dia do crime ou
mentiram em seus depoimentos:
Personagem 1: “As
imagens mostram ele visivelmente nervoso no horário do crime. Ele estava
inquieto exatamente na hora em que o crime estava correndo. Além disso
ele mentiu várias vezes caiu em várias contradições em seus depoimentos.
Personagem 2: “Negou
estar dentro da quadra, mas as imagens mostram o contrário. Também
mentiu várias vezes durante o depoimento e caiu em contradições.
Personagem 3: “Pediu
para não trabalhar dentro da quadra no dia do crime. Disse não ter
estado em momento algum dentro da quadra, mas testemunhas viram esta
pessoa dentro do ginásio.
Personagem 4: “É uma
mulher que seguiu ao local onde o corpo foi encontrado passando várias
vezes próximo ao local onde a criança desapareceu. Ela também caiu em
contradições várias vezes.
Personagem 5: “As
imagens mostram esta pessoa entrando numa sala vazia e ele ficou
quarenta minutos dentro desta sala e depois entrou novamente e ficou
dentro desta sala por uma hora e só saiu desta sala quando o crime já
havia acontecido. Esta pessoa teria a função de vigilancia e estava
dentro de uma sala”, detalhou delegado.
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