quarta-feira, 30 de março de 2016

CASO BEATRIZ: SÃO CINCO OS SUSPEITOS DE TER ASSASSINADO A PEQUENA BIA

blogqsp-beatrizA Polícia Civil apresentou ontem (29) novas informações sobre o caso da criança Beatriz Angélica Mota, 7 anos, que foi morta a facadas em dezembro do ano passado durante uma festa de formatura do colégio Maria Auxiliadora. A perícia aponta que ao menos cinco pessoas estão envolvidas no crime e que o assassinato da menina foi premeditado, e os suspeitos conheciam a escola onde ela estudava.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Marceone Ferreira, e o perito criminal Gilmário Lima, quatro homens e uma mulher foram identificados e podem estar envolvidos na morte de Beatriz. Eles disseram que dos homens aparecem nas imagens da cobertura oficial do evento, visivelmente nervoso, perto do horário do crime. Outro negou ter estado dentro da quadra, mas imagens da festa mostram o contrário.
O terceiro suspeito pediu para não trabalhar dentro da quadra no dia da formatura e disse à polícia que não esteve em momento algum no local, mas testemunhas o viram na festa.O quinto suspeito, um vigilante, foi visto entrando em uma sala vazia, onde ficou cerca de 1h40, quando deveria estar em outro setor.
Ainda assim, a polícia suspeita de uma mulher que aparece nas imagens seguindo em direção à área onde o corpo foi achado. De acordo com o delegado, todos os suspeitos mentiram ou caíram em contradição nos depoimentos. O delegado Marceone enfatizou que os envolvidos conheciam o colégio.
Na coletiva ainda foi divulgado que o local onde o corpo de Beatriz foi encontrado não apresentava vestígios de que o crime ocorreu ali. Não havia fuligem no corpo da criança, o que aponta que ela não entrou no local andando ou arrastada.
Outro fato novo apresentado pela polícia diz respeito ao sumiço de três chaves que dão acesso a áreas do colégio. Segundo o delegado, o sumiço foi notado pela direção 10 dias antes do crime. As chaves teriam passado por um segurança e dois assistentes disciplinares, que ao final do dia, registraram em um livro de ocorrências o fato. As três chaves que sumiram fecham uma triangulação perfeita para a rota de entrada e fuga de suspeitos.
Enquanto o crime não é desvendado, a angústia dos familiares, amigos e a população do Vale do São Francisco aumentam mais ainda. Pelo que foi apresentando é notório que o crime foi praticado por funcionários ou alguém que conhecia muito bem a escola. O que nos resta agora é aguardar mais informações e pedir para que este crime bárbaro seja tão logo desvendado e que os verdadeiros culpados sejam punidos.

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